terça-feira, 18 de agosto de 2009

Investimento imobiliário caiu 50% até Junho


O investimento em activos imobiliários em Portugal totalizou 154 milhões de euros (M€) no primeiro semestre, cerca de 50% inferior ao de igual período em 2008, indicam dados da consultora Cushman & Wakefield (C&W).

O aumento do yield (retorno) «convida ao regresso de um maior número de investidores ao mercado».

A média dos prime yields na Europa encontra-se actualmente nos 7,52%, segundo a consultora C&W.

In: Dinheiro Digital

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Fundos de Investimento Imobiliário em Julho de 2009


Em Julho de 2009 o valor sob gestão dos fundos de investimento imobiliário (FII) subiu 0,1% para 9.330,8 milhões de euros (9.325,4 milhões de euros em Junho) e o valor gerido pelos fundos especiais de investimento imobiliário (FEII) aumentou 3,5% para 1.669,3 milhões de euros (1.612,3 milhões de euros no mês anterior).

O principal destino dos investimentos feitos em imóveis continuou a ser os países membros da União Europeia (com 99,9% do investimento total).

A Fundimo (12,8%), a Interfundos (10,9%) e a ESAF (10,5%) foram as entidades gestoras com maior quota de mercado, tendo o “Fundimo”, gerido pela Fundimo, sido o fundo imobiliário com o valor sob gestão mais elevado (810,8 milhões de euros).

Durante o mês de Julho foram constituídos o “Pabyfundo – Fundo de Investimento Imobiliário Fechado”, sob gestão da Banif Gestão de Activos, o “Unicampus – Fundo Especial de Investimento Imobiliário Fechado”, gerido pela ESAF, e o “Imopatris – Fundo Especial de Investimento Imobiliário Fechado”, sob gestão da MNF Gestão de Activos.

Já o “Fundo Fechado de Investimento Imobiliário SERTORIUS”, gerido pela Fund Box, foi transformado em Fundo Especial de Investimento Imobiliário (FEII), tendo o seu nome sido alterado para “Fundo Especial Fechado de Investimento Imobiliário SERTORIUS”.


In: CMVM

sábado, 15 de agosto de 2009

Investimento imobiliário europeu cai no 1º S. de 2009


O volume de investimento no sector imobiliário europeu, nomeadamente, no sector de escritórios, retalho e industrial, continuou em queda durante a primeira metade do presente ano.

De acordo com o mais recente relatório de investimento imobiliário na Europa divulgado pela Worx, se o nível de 2008 caiu para metade quando comparado com o registado em 2007, durante o primeiro semestre de 2009 verificou-se uma contracção de 30 por cento em relação ao período homólogo do ano anterior. Contudo, testemunhou-se um aumento modesto da actividade em alguns mercados da Europa de Leste durante o mês de Junho deste ano. Refira-se ainda que os níveis de investimento no sector de escritórios no centro de Londres e em Paris, dois dos principais mercados do “Velho Continente”, apresentaram um comportamento mais positivo ao longo do segundo trimestre de 2009, depois dos fracos resultados nos primeiros três meses do ano, destacando-se o aumento do interesse por parte de investidores privados em espaços, essencialmente, de pequenas dimensões. Apesar do volume de investimento por parte dos investidores das mais variadas nacionalidades ter reduzido substancialmente, os investidores alemães ganharam preponderância em relação aos britânicos, que sentiram de forma acentuada a desvalorização da libra face ao euro, tornando-se nos “players” mais activos no mercado, aumentando a sua quota de volume de investimentos – no sector de escritórios, retalho e industrial – de 12 por cento em 2008 para aproximadamente 25 por cento na primeira metade de 2009. De salientar que os investidores germânicos continuam a apostar em espaços de elevada qualidade e bem localizados nos principais mercados mundiais. Entretanto, a queda da economia e do mercado imobiliário alemão, tornou os imóveis internacionais mais atractivos para os investidores germânicos. De sublinhar que os fundos de investimento imobiliários abertos alemães, que se tinham “fechado” ao mercado em Outubro último, começaram a “reabrir” gradualmente, sendo expectável que estejam ainda mais activos no segundo semestre de 2009. Em relação às prime yields, aumentaram na maioria dos mercados durante o primeiro semestre de 2009, embora a um ritmo menor do que as rápidas correcções verificadas no segundo semestre de 2008. Existem variações consideráveis entre os vários países: na CEE as prime yields têm vindo a ajustar-se consideravelmente enquanto na Alemanha mantêm alguma estabilidade. No Reino Unido, que foi o primeiro mercado a verificar uma correcção, existem sinais da estabilização das prime yields e mesmo de recuperação em algumas cidades. No West End em Londres, as prime yields situavam-se nos 6 por cento no primeiro trimestre de 2009 mas desde então reverteram para os 5,75 por cento registados no final de 2008 dado o crescimento do interesse de investimento por espaços de escritórios prime em Londres. Segundo um dos mais recentes relatórios divulgados pelo IPD (Investment Property Databank), testemunhou-se uma desvalorização do valor dos imóveis em praticamente toda a Europa durante 2008, com a excepção da Suíça, com as quedas mais acentuadas a verificarem-se no Reino Unido e Irlanda. Porém, de acordo com os dados do IPD, apesar de se continuar a registar um decréscimo no valor dos imóveis do Reino Unido, a desvalorização durante o primeiro semestre de 2009 desacelerou significativamente. Todavia, esta tendência não se regista em toda a Europa, uma vez que em determinados mercados se continua a assistir a uma alteração nas yields e, consequentemente, na queda abrupta do valor dos imóveis. Finalmente, de frisar que, enquanto o declínio no valor dos imóveis dos mercados europeus em 2008 foi conduzido pelas variações das yields, a queda das rendas está agora a ter um enorme impacto no preço dos imóveis.
Worx - Casa Sapo Notícias

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Venda de casas em Portugal sofre maior queda em 15 anos


Ainda não há retoma na venda de imóveis em Portugal. A crise económica levou o volume de transacções, em 2008, para mínimos de 15 anos, com um recuo na ordem dos 18%.

Dados do Ministério da Justiça indicam que no ano passado se venderam 173,6 mil imóveis em Portugal – uma média de 500 por dia. É preciso recuar até 1992 para se encontrar um valor tão baixo. Monteiro de Barros, presidente da Confederação Nacional de Proprietários e Imobiliários, não acredita que a retoma aconteça já este ano. Além da crise, este responsável acrescenta um outro factor de contracção: o diploma da Reabilitação Urbana. É certo que o Presidente da República solicitou a sua fiscalização ao Tribunal Constitucional, mas não se evitou a desconfiança entre os possíveis investidores. Ainda assim, o valor médio de cada casa não desceu. Os imóveis urbanos foram vendidos a um preço médio de 126 mil euros, mais 1,3% face a 2007. Os sinais de recuperação do sector na Grã-Bretanha ou EUA ainda não chegaram ao nosso país.